02/07

Título hilário do Correio da Bahia

"César acusa Wagner de defender censura". Pelo jeito o ex-mal-governador César Borges esqueceu a que grupo político pertence. Esqueceu da censura pesada em toda a imprensa da Bahia via ameaça de corte de verbas publicitárias, de devassa fiscal, de processos na justiça. Esqueceu dos grampos feitos pela Secretaria de Segurança Pública em telefones de opositores, e dos 10 jornalistas assassinados nos anos 90. Todos, por mera coincidência, denunciavam o grupo ao qual Borges faz parte.

Mico da ignorância

Os exóticos prefeitos de Itabuna e de Ilhéus decretaram ponto facultativo na terça-feira de Carnaval. Será que não sabem que é feriado nacional?

Perdido na própria decadência

O alcaide de certa cidade está "azuado", ansioso, deprimido, perdido. Não sabe o que fazer com o filho-problema, não sabe como lidar com as ameaças e porradas que já levou dele. Não sabe o que fazer com o sangramento na boca, que já dura um ano e o obriga a ir a São Paulo toda hora para tratamento. O que ele fala, ninguém mais escuta. Suas ordens são ignoradas. A prefeitura virou terra de ninguém, com as hordas disputando os feudos sem controle. Não tem mais poder, influência, voz. Pois é. Nem sempre o pior castigo é a cadeia.

Um americano iluminado

O ator George Clooney é um dos raros americanos a enxergar a realidade: "Na Europa nos odeiam, não individualmente, mas pensam em nós como os arrogantes do mundo e, francamente, é assim que nos comportamos. Quando me reúno com dirigentes políticos e líderes de governo me dizem que a política dos Estados Unidos no Iraque nos tirou autoridade moral".

Em geral os americanos, em sua maioria tapados, acham que são respeitados e amados fora de lá. Como a maioria nunca saiu de sua cidade, quanto mais do país, o americano médio acha que não existe vida fora dos EUA e que todos os outros povos são inferiores e atrasados. Clooney é uma luz no fim do túnel.