27/12/06
Marcos Gomes desmonta na delegacia
O nome científico é "cagaço" e foi o que aconteceu com Marcos Gomes ao depor. O sujeito tremia, não conseguiu sentar sozinho, mal conseguia falar, suava frio, quase implorava misericórdia. Bem diferente de quando estava espancando o vaqueiro...
Marcos Gomes deu uma de Lula
Ao depor como suspeito de assassinar um vaqueiro, espancado e mantido em cárcere privado em sua fazenda, Marcos Gomes incorporou Lula: nada sabe, nada viu, nem estava lá... só foi visto pelas outras 35 testemunhas
24/12/06
Anarc(quia) e descaso TAMbém
Em Salvador, a TAM acordou um passageiro às 3h30 da madrugada e mandou ele ir correndo para embarcar. O coitado acordou seus dois filhos pequenos, correu para o aeroporto e, chegando lá, descobriu que não tinha vôo.
A passageira saiu de Curitiba, passando por São Paulo e Salvador, para Ilhéus. Deveria chegar no final da tarde no aeroporto Jorge Amado. Chegou às 4 horas da manhã. O pai enfrentou a estrada de madrugada para sair de Itabuna e pegá-la em Ilhéus.
O pior foi o tratamento dado pela TAM aos infelizes (e arrependidos) que escolheram voar por ela. Os funcionários da empresa mentiram repetidas vezes aos passageiros, que foram tratados como palhaço.
Um exemplo: a TAM colocava os passageiros no salão de embarque, fingindo que o vôo sairia logo, apenas para tirar os passageiros do saguão, onde poderiam protestar e ser vistos pela imprensa.
Um grupo de passageiros com destino a Salvador estava junto com outro que ia para Porto Seguro, há horas, no salão de embarque. Para embarcar só os de Porto sem gerar reclamações, a TAM chamou os de Salvador para "embarque imediato" em outro portão, longe dali. Os palhaços foram correndo até lá, só para descobrir que era mais uma mentira da empresa.
Outro exemplo do tratamento imoral dado pela TAM aos passageiros foi colocar todos eles dentro de aviões que ainda não tinham equipe nem pilotos, por horas a fio, no calor, fingindo que o vôo começaria "em instantes".
Teve gente que foi para o aeroporto de Guarulhos às 6h da manhã e só chegou em Salvador na noite do dia seguinte. Se fosse de carro chegaria no mesmo prazo. Se fosse de ônibus, demoraria umas horas a mais, porém sem estresse nem desrespeito.
Na madrugada de domingo, a TAM colocou em vôos que partiriam entre as 2h e as 6h30 os passageiros que deveriam ter decolado antes das 20h de sábado.
Numa comprovação de sua própria incompetência, a TAM alugou um ônibus leito na quinta-feira (21) para transportar 27 passageiros que tinham comprado bilhete da companhia no aeroporto de Salvador (BA) para Maceió (AL).
Além de ser enganado, humilhado, ter seu Natal destroçado pela TAM, teve muito passageiro que ainda viu sua bagagem desaparecer graças ao caos interno da empresa.
O fundador da TAM, Comandante Rolim Amaro, exemplo de eficiência e qualidade no atendimento ao passageiro, deve estar se revirando igual um ventilador no túmulo. A TAM de hoje é o oposto completo da TAM que ele idealizou e comandou enquanto estava vivo.
Por tudo o que aprontou com os passageiros, a TAM deveria ter sua licença cassada.
20/12/06
Quem é mais louco, Rita ou nós?
A mulher que esfaqueou ACM Neto com uma peixeira por estar revoltada com os políticos foi classificada como louca. Talvez ela seja, ao contrário, a mais sã de todas. Loucos somos nós.
Somos loucos de acietar um auto-aumento de 91% para deputados e senadores que já ganham demais, que têm benefícios chegando a quase R$ 100 mil por mês, R$ 1,2 milhão por ano.
Somos loucos de assistir ao descalabro da corrupção na alta cúpula do governo Lula e reeleger o presidente. De assistir, abismados, o caso do mensalão e reeleger os deputados envolvidos, dando imunidade a eles.
Somos loucos de ver Fernando Gomes ser processado por desvio de nosso dinheiro (roubo) em três mandatos de prefeito e, ainda assim, dar um novo mandato para ele.
Somos loucos em aceitar passivamente a soltura de bandidos perigosos, a impunidade de assassinos, estupradores e ladrões em geral, o enterro de casos policiais que marcaram a história da região.
Somos loucos de ouvir calados as promessas absurdas dos políticos durante a campanha, como a mega avenida de pista dupla ligando Itabuna a Ferradas, e depois não cobrar seu cumprimento.
Somos loucos de ver sindicalistas agindo como bandidos e reeleger estes mesmos diretores na próxima eleição. De ver coisa errada e ficar calados para não "arrumar confusão".
Os loucos somos nós.
19/12/06
Votação para leitor palhaço ver
Dos jornais: "Os deputados federais e senadores decidirão em votação no plenário, talvez ainda esta semana, se desejam ganhar R$ 16,5 mil ou R$ 24,5 mil por mês"
:: Adivinha que opção eles vão escolher...
18/12/06
Impunidade à toda prova
Na farsa do aumento de deputados e senadores, um grupo se diz indignado, outro entra com representação, mas já está tudo combinadíssimo. É só teatro para o eleitor besta. Eles sabem que o aumento vai sair de qualquer jeito e que serão beneficiados também. Procure saber quantos vão doar o salário. E depois fiscalize se está doando mesmo.
A culpa é toda sua
Além de ficar impunes, os deputados mensaleiros terminam o ano com aumento de 91% no salário. A culpa, caro eleitor, é sua por eleger esses bandidos de terno, que se protegem mutuamente, não importa o partido, de PT a PFL. Já passou da hora de voce conhecer melhor o candidato antes de dar seu voto, acompanhar e cobrar durante o mandato e "cassar" os ruins na próxima eleição.
Deu na coluna de Claudio Humberto:
Coisa de petista
O mulherio já sabe por que o governador baiano Jaques Wagner fez de José Alberto (PT) secretário de Promoção da Mulher: para "cortar as asas" da opção óbvia, Olívia Santana (PCdoB), candidata a prefeita de Salvador.
14/12/06
Dois Marcos e um Otaviano
O delegado Nelis Araújo, que apura a tortura e assassinato de Alexsandro Honorato, intimou a prefeitura de Itabuna a apresentar para depoimento os servidores dela que estariam envolvidos no crime.
Segundo uma fonte, estariam intimados Marcos Gomes, filho do prefeito de Itabuna Fernando Gomes; Marcos Araújo, genro do prefeito; e Otaviano Burgos, filho do advogado do prefeito, Carlos Burgos.