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15/07/07
E viva Dunga, o injustiçado
Quando todo mundo metia o pau em Dunga, na época em que ele jogava, usando de forma pejorativa a expressão "era Dunga", eu sempre o defendia. Para mim, Dunga foi o maior capitão que a seleção já teve, ao lado de Carlos Alberto (1970) e foi o maior "desarmador" de jogadas adversárias.
Hoje Dunga conseguiu calar a boca de todos os críticos. Dos que preferiram criticar suas camisas, dos que não aceitavam um ex-jogador como técnico, dos que insistiam em falar na "era Dunga", dos que queriam um técnico "de nome", como Galvão Bueno, dos que diziam que o Brasil daria vexame.
Dunga se recuperou do primeiro jogo, fez a seleção crescer, montou um time coeso e muito dedicado, eficiente como poucos foram no passado. Ensinou o pessoal a desarmar jogadas como ele fazia, usou a estratégia correta e bateu fácil a Argentina, que deve agradecer a Deus por não ter levado 5, 6 gols.
Um detalhe: Dunga não teve as "estrelas", como os dois Ronaldos ou Kaká, que fugiu da raia e não deveria ter outra chance na seleção (na minha modesta opinião, joga pelo país quem quer jogar pela camisa, e não pelo dinheiro ou a influência que um torneio tem sobre seu passe). De repente, decobrimos que eles são dispensáveis. Mesmo.