« Mentiras sobre armas | Main | Educação de africanos »
21/06/19
Conspiração canhota
Não tenho dúvida alguma de certas coisas no "vazamento" de supostas mensagens entre o ministro Moro e procuradores da Lava Jato. Uma é que faz parte de um plano feito sob medida para libertar o corrupto Lula.
As mensagens foram obtidas ilegalmente por alguns bandidos virtuais, que as passaram para um site ligado ao Psol e PT, que espalhou através de veículos que sempre foram simpáticos a Lula. Logo em seguida, os veículos ouviram juízes que são leais ao PT, como "especialistas" na matéria.
Em todas as entrevistas, as perguntas e respostas foram cuidadosamente feitas para condenar Moro. Depois, ouviram deputados e senadores da esquerda, que pregaram a demissão de Moro, claro. Tudo às vésperas do julgamento de três ações sobre Lula.
Uma é um pedido de habeas corpus alegando suspeição do então juiz Sérgio Moro no caso do triplex.
O ministro petista Gilmar Mendes correu para declarar que mesmo uma prova ilegal, como o vazamento, "pode derrubar uma condenação". Foi um sinal para seus parceiros da Segunda Turma, aquela que libertou Dirceu.
Outra é a ação que questiona se alguém pode ser preso depois de condenado na segunda instância. Se a resposta for não, todos os condenados serão libertados, inclusive Lula. O terceiro é um recurso de Lula pedindo anulação do processo por "perseguição" de Moro.
É importante observar, nesta conspiração para soltar Lula, o papel de certos veículos da mídia, que têm direito a uma posição, mas não de manipular dados e fatos. Muita gente acha que o vazamento não poderia ser divulgado por ser ilegal.
Não é. Um jornal ou site pode usar material sem revelar a fonte. Mas qualquer veículo que honre sua integridade só publica sabendo quem forneceu e por que fez isso.
O público não precisa saber a fonte, caso o anonimato seja necessário, mas o veículo sim. Tem que saber quem enviou, por que enviou e quem se beneficiará da matéria.
O Intercept alega que recebeu sem identificação, logo jamais poderia ter divulgado, porque não sabe as intenções de quem enviou nem se a fonte merece crédito. Já se sabe que os hackers clonaram contas de ministros, procuradores, juízes e jornalistas, enviando textos como se fossem deles.
Se o hacker pode se passar por outra pessoa e usar a conta para enviar mensagens, de imediato é preciso desconfiar delas, porque podem ter sido escritas pelos hackers. Então, textos que supostamente são de Moro, que não lembra deles (de anos atrás), ou de procurador, podem ser do hacker.
Só quem se beneficia deste vazamento é o grupo da esquerda, do PT, de Lula. O grupo que não quer que o governo de Bolsonaro dê certo.
O pessoal que não se importa se o país afundar, desde que o presidente fracasse e abra a chance deles voltarem.
E todos os envolvidos são ligados a ele: o hacker, o site que denunciou, os que defendem a saída de Moro. A sociedade precisa se mobilizar, defender Moro e pressionar o STF. A omissão pode resultar na saída de um ministro íntegro, honesto e na soltura dos bandidos.
Ainda sobre mídia, outra revelação mostra que alguns veículos estão determinados a perseguir Bolsonaro. Um dos advogados que defende Adélio Bispo, o ex-Psol que esfaqueou Bolsonaro, deu uma declaração que merece toda a atenção.
Ele disse que esconder quem mandou seu cliente matar o presidente "interessa a quem o pagou" para atuar na causa.
É a confirmação do que todo mundo já desconfiava. Quem mandou matar Bolsonaro está pagando a milionária defesa do criminoso.
Outra revelação dele é que "algumas emissoras de tv" estão ajudando a pagar a defesa. O mandante pagar a defesa é algo esperado, mas a mídia, que têm a função social de noticiar fatos, fazer parte da defesa de um assassino é algo absurdo.
A mesma lei que regula a concessão de tv determina que seja cassada em casos assim. O MP deve apurar o envolvimento das tevês, inclusive quebrando o sigilo bancário delas e dos advogados. Um deles confessou que é pago pelo mandante...
Não dá para aceitar que o atentado contra um candidato a presidente, qualquer um, fique impune. O Brasil não aceita.