« Como Al Capone | Main | Suzy e a inversão dos valores »
02/03/20
A receita dos canalhas na midia
É receita de bolo de canalhas. Uma repórter do Estadão inventa a fake news de que Bolsonaro está "disparando mensagens de seu WhatsApp" convocando para o ato do dia 15 "contra o Congresso". Mentira. É o Nas Ruas quem está chamando e o ato é em defesa de Bolsonaro. Não cita o Congresso.
Além disso, o video repassado por Bolsonaro, sem comentário algum, é de uma manifestação de 2015. O jornal fez a matéria dizendo que é atual...
Se Bolsonaro quisesse convocar o povo para pressionar o Congresso usaria suas contas nas redes sociais, onde tem 35 milhões de seguidores ávidos para repassar seus posts. Mas tudo o que ele postou no período foram cenas de sua estada no Guarujá, onde caminhou no meio do povo sem medo de ser xingado ou atacado.
Andou de moto, foi à padaria comer um sanduíche, andou pelo centro da cidade, foi á praia, tirou centenas de selfies, ouviu gritos de "mito, mito" e foi aplaudido por onde passou. Coisa que Lula não pode fazer, por isso se esconde nas mansões de amigos e só circula em carros com vidro escuro, escondido.
A fake news do Estadão é só o início de uma manobra muito bem estudada, mas que terá zero como resultado, como já provaram as anteriores. Todas elas acabaram aumentando a aprovação de Bolsonaro. É bom lembrar que ele foi eleito para combater os canalhas e tem cumprido isso.
A ideia da esquerda é gerar revolta em políticos poderosos e ministros do STF, na esperança de que eles peçam o impeachment de Bolsonaro, sem ele ter cometido qualquer tipo de crime, abrindo o caminho para a volta do bando de marginais do PT e seus aliados.
Depois do "start" do Estadão, o UOL e o site Congresso em Foco, de esquerda, repercutiram. A Folha também. O Estadão "alertou" o Coroné Ciro Gomes e pediu sua opinião. Arrogante, ele "convoca os eleitores" para impedir o ato e aumenta a mentira dizendo que é contra o STF também.
"Não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem reagir", diz o irmão do senador que tentou matar policiais jogando uma escavadeira de uma tonelada em cima deles e ainda deu um tiro nos manifestantes. Com apoio do "democrata" Ciro.
O Estadão em seguida ouve Molon, deputado da oposição, que faz declarações apopléticas de que é preciso impedir Bolsonaro de "acabar com a democracia". "Ou defendemos a democracia agora ou não teremos mais nada para defender em breve", berra.
Todos eles responderam baseados na mentira que o jornal contou como se fosse verdade. Sem mostrar um post sequer da conta de Bolsonaro contendo as frases que atribuiu a ele. A única postagem foi repassar o vídeo de 2015, como sempre fez em seu grupo limitado de amigos no WhatsApp.
Bolsonaro não falou nada, não escreveu nada, não atacou ninguém. O vídeo não fala no Congresso nem STF.
Um amigo de Bolsonaro que faz parte de seu grupo de WhatsApp, Alberto Fraga, contou a verdade, mas o UOL a enterrou embaixo de várias declarações de "indignação" de políticos de esquerda e opositores do presidente, "informados" pelo próprio portal usando a mentira.
O UOL ainda aumentou o "escândalo" dizendo que alguns apoiadores chegam em falar no fechamento do Congresso, como se isso fosse verdade, como se isso fosse possível, como se fosse uma ameaça real, como se o PT não tivesse pregado várias vezes este fechamento do Congresso no passado.
A farra continuou com o UOL estampando a manchete "Bolsonaro distribui vídeo sobre 15/3 e políticos veem ataque à democracia", seguido de entrevistas indignadas na Folha de SP com FHC, Ciro, a OAB e, quem diria, até o corrupto condenado Lula, que deveria estar na cadeia e já disse que o Congresso "tem 300 picaretas".
O presidente da OAB, seguindo o script, falou em impeachment, claro... Todos eles citaram a defesa das instituições (que não foram atacadas), mas foram rápidos em negar à população seu direito de protestar contra essas mesmas instituições, que são eleitas e bancadas por ela.
A midia gauche ouviu Celso de Mello, dizendo a ele que o presidente está convocando um ato para derrubar o Supremo. Ele condenou, claro, ressalvando: "se ele fez isso". A reação de Celso foi óbvia, mas Gilmar optou por postar um texto falando de respeito entre poderes, sem citar a farsa. Desconfiou que era mico.
Eu nem posso culpar os ouvidos pelas declarações que deram, mas apenas por ser burros o suficiente para acreditar na mentira sem ver uma prova sequer, confiando apenas na palavra de um grupo de midia que não se conforma com a perda das tetas do governo.
A Folha alimentou o besteirol achando um professor (de esquerda, claro) para dizer que Bolsonaro cometeu "crime de responsabilidade" e soltou seu arauto da imbecilidade Reinaldo Azevedo para passar o dia fazendo comentários idiotas sobre o assunto. O Congresso em Foco ouviu "juristas".
O site continuou a farsa dizendo que Bolsonaro "não negou o envio das mensagens", como se ele fosse negar o que não fez, negar um "não fato". No mesmo texto, o site de esquerda comenta que "o ato tem sido chamado como um protesto contra o Congresso Nacional". Mentira de novo.
O ato, em todas as suas convocações, é chamado apenas de "Apoio ao Governo Bolsonaro", marcado para o dia 15 de março em dezenas de cidades pelo Brasil. Um detalhe ignorado é que grupos de WhatsApp são privados, fechados e não públicos, com repasse permitido só a poucas pessoas. Não são públicos como Twitter.
O Estadão, que começou tudo isso, precisa explicar como teve acesso ao grupo do presidente no WhatsApp. O grupo também repassou a mentira para agências de notícias do exterior, que acreditam nos veículos que enviaram, manchando a imagem do Brasil.
Se a camarilha de esquerda que domina a CPMI das Fake News fosse minimamente séria, já teria convocado o Estadão, UOL e o Congresso em Foco, não para repetir a mentira, mas para apresentar provas do que publicou. Não vai rolar. Já ignoraram a informação de que a Yucows fez disparos em massa para Lula e Haddad.
Esta farsa de mentiras acompanhadas da "indignação" dos indignos vai continuar até 2022. Ou até 2026.
A julgar pelas manifestações nas ruas por onde Bolsonaro passa e na internet, a esquerda está pregando só para a própria paróquia. E sendo ignorada pelo resto do país.
Não é mais fake news. É shame news.