« Um virus bem mais difícil de matar | Main | A primeira Live ninguém esquece »
07/08/20
Brasil é prisioneiro político do STF
A deslavada censura imposta por Facebook, Twitter e Google a qualquer um que defenda a cloroquina ou tenha opinião diferente da OMS mostra a burrice de depender de 3 empresas na comunicação. 100% dependente dessas redes sociais, sua opinião pode ser eliminada da internet facilmente.
Não há alternativa viável, porque os usuários se acomodaram em usar apenas as redes sociais, que não pertencem a eles. Um site próprio não pode ser censurado, pelo menos em países onde a democracia ainda vale. Não é o caso do Brasil, onde o STF eliminou a liberdade de expressão.
A cantora Madonna teve censurado pelo Instagram um post que mostrava médicos defendendo a cloroquina. Se colocar no Facebook, Youtube ou Twitter vai ser censurada do mesmo jeito. Note que não é uma censura legal nem ordenada pela Justiça. São empresas passando por cima de seus usuários.
No lugar dela, eu usaria as redes para pedir que as pessoas visitassem meu site, onde colocaria o que quiser. Me limitaria a usar as redes como maneira de levar visitantes ao site. Eu tive vários posts no Facebook censurados porque alguém que não gosta do que escrevo "denunciou". Tomei a decisão mais óbvia: não posto mais no FB.
O Brasil já foi um país democrático mas, a partir do momento em que a maior instância da Justiça ignora um dos princípios mais importantes da Constituição Federal, a liberdade de expressão e opinião, a democracia é anulada. Sem liberdade de pensamento não existe democracia. Simples assim.
Se o STF, a última área de recurso, cancela uma liberdade essencial para a democracia, a quem podemos apelar? Não é ao bispo, porque daqui a pouco até na religião os "sinistros" do Supremo vão querer mandar. Eles hoje se tornaram deidades, uma casta divina sem limites e sem controle.
Criado para defender e fazer cumprir a Constituição, o STF vem mudando artigos "nas coxas", tomando decisões que afrontam seus artigos, eliminando direitos que a carta magna da nação considera inalienáveis. A única maneira de fazer o STF voltar a se comportar democraticamente seria o Senado cassar os ministros que pisam na Constituição.
Porém, mais da metade dos senadores têm rabo de palha seca, que pode pegar fogo em instantes se o STF não defendê-los da Polícia Federal e dos juízes de primeira instância. Então fazem uma dança imoral. O Senado finge não ver os atentados à democracia do STF e este se faz de cego em relação aos crimes dos senadores.
O pior desta situação é o cinismo da esquerda nacional. Os mesmos militantes que passaram anos criticando os governos militares por censurar jornalistas aplaudem o STF quando censura jornalistas favoráveis a Jair Bolsonaro, quando prende blogueiros e humoristas por pensar e se expressar.
Entidades como CNBB, Associação Brasileira de Imprensa, OAB, Anistia Internacional, Reporteres Sem Fronteiras e Fenaj, amplamente ligadas e controladas por pessoas da esquerda, se calam em relação à mordaça imposta pelo STF a jornalistas, artistas e blogueiros.
Não que seja alguma novidade. A esquerda sempre criticou os militares daqui por censurar e "matar opositores", mas aprova e apoia ditaduras comunistas e socialistas que eliminaram milhões de pessoas pelo simples fato de ser oposição, como em Cuba, onde jornalistas são mortos pelo Estado, Venezuela e Nicarágua.
Elas se juntam a megaempresas de comunicação que ganharam milhões com os governos petistas, vendendo sua linha editorial para proteger os partidos aliados e omitir seus crimes. Se não fosse a internet, até hoje o mensalão, o petrolão e os outros crimes da era petista estariam escondidos embaixo do tapete.
Foi a liberdade da internet que impediu o PT de criar um conselho para controlar a imprensa, de expulsar jornalista porque não gostou da opinião dele sobre Lula. Foi a internet que nos livrou da quadrilha petista derrotando Haddad, o novo poste do PT, e elegendo Bolsonaro.
O Brasil é um país conservador nos costumes e liberal na economia, mas estava preso na camisa de força da esquerda, libertina nos costumes e comunista na economia. Justamente por ter força para impor a vontade do brasileiro aos políticos, a internet é o principal alvo dos corruptos e da esquerda.
Sua arma é o STF, onde pedidos, mesmo absurdos, de partidos nanicos da esquerda (ou seja, sem representatividade na sociedade) são acatados em tempo recorde para emperrar o governo, limitar liberdades, impedir o programa que nós escolhemos nas urnas, democraticamente.
Sim, o Brasil elegeu Bolsonaro para executar o que pregava na campanha, de escola sem partido ao direito de ter uma arma em casa para se defender. Hoje, o único presidente a fazer o que prometeu na campanha é impedido de fazê-lo por uma milícia do pensamento que não tem a maioria do povo, mas está armada com Toffoli, Gilmar. Lewandovsky, Fachin et caterva.
Hoje, uma minoria com poder massacra uma maioria indefesa. Era assim logo antes da independência americana e da revolução francesa. É assim que muitas revoluções armadas começam...