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Uma guerra que cheira a armação

    Esta ofensiva dos Estados Unidos contra a Yugoslavia cheira a uma grande armação e não tem qualquer consistência nos discursos e "razões" alegadas pelos americanos.
     Segundo a Otan, a Yugoslavia tem que ser invadida porque seu presidente, Milosevik, estaria cometendo um genocídio contra a etnia albanesa. Em primeiro lugar os aliados deveriam procurar os livros de história, onde descobririam, para sua total surpresa, que sérvios e albaneses se matam desde o seculo 14.
     As duas etnias vem se alternando no poder desde esta época e quem está no comando geralmente persegue a outra etnia. Mas o caso atual tem outras informações importantes. Por exemplo: segundo a Otan, moravam na Yugoslavia 1,6 milhão de albaneses antes da ofensiva. Somando os relatórios da própria Otan sobre os albaneses que foram expulsos ou fugiram da Yugoslavia, chega-se a um total que beira aos 2 milhões de albaneses.
     Ou seja, não só os albaneses "dizimados" ressucitaram, como ainda tiveram tempo para fazer muitos filhos enquanto a Otan bombardeava casas, pontes, escolas, hospitais, museus, estradas, trens e outros "alvos militares". Um verdadeiro milagre da matemática moderna que a imprensa ocidental falhou em notar.
     O que mais me espanta é a guerra de propaganda, igualzinha a que foi feita durante a guerra do Golfo. Naqueles tempos o Pentágono dizia que o Iraque tinha um estoque enorme de armas quimicas e as usaria, com certeza, contra as tropas americanas. Nunca usou. Quem acabou usando foi o comando aliado, causando doenças em seus próprios soldados. Já o FBI afirmava que terroristas iraquianos iriam atacar os Estados Unidos. Quem acabou cometendo atos terroristas foram outros americanos.
     Por pura coincidência, o Pentágono e o FBI fazem agora os mesmos "alertas", mesmo sem ter qualquer fundamento ou indício. Da mesma forma como mostraram ao mundo inteiro uma foto aérea do que seria "um cemitério para enterrar milhares de vitimas do genocidio sérvio". Era apenas uma fazenda recém arada, dentro da época de plantio.
     Milosevik tem certa parcela de culpa por expulsar da Yugoslavia os jornalistas estrangeiros. Restou a eles as informações criminosamente falsas e manipuladas vindas da Otan. A diferença desta para a guerra do Golfo é que a internet está mais ativa, e desmente alegações falsas em pouco tempo, com provas.
     Foi assim, recebendo informes e fotos de jornalistas yugoslavos (sérvios e albaneses) que o London Daily se tornou o primeiro veículo ocidental a mostrar a versão do atacado, as fotos dos abusos e crimes cometidos pela Otan, as histórias de quem realmente perde com a guerra, o povo yugoslavo.
     Resta ainda questionar os EUA sobre suas razões para atacar um país que em momento algum ameaçou seus vizinhos. Genocídio? Então porque ele nunca se importou com o drama do Timor Leste, onde nada menos que 2/3 da população foi dizimado pelos invasores indonésios? Ou o Sudão, a Somália, a Etiópia...
     No meio de tanta mentira, ataques covardes e informações "oficiais" furadas, é bom prestar mais atenção no que se fala na imprensa e separar a verdade da vontade de vender midia. E lembrar que os EUA, donos da maior indústria de armamentos do mundo, precisam de guerras para vender e testar suas armas.
     Mesmo que para isto assassinem pessoas inocentes ou coloquem o planeta à beira da terceira guerra mundial.

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