A Globo e a vergonha da imprensa
Poucas vezes vi a imprensa nacional se comportar com tão pouco profissionalismo e ética como nas matérias que vêm sendo feitas a meu respeito, sempre inspiradas pela TV Globo.
Em cada matéria, a demonstração de um completo desprezo pela checagem dos dados mais básicos possiveis, que vão desde a minha profissão até os nomes de dominio que possuo. (Leia as respostas a cada um dos veículos nos links listados ao final deste texto).
Uma coisa chama a atenção de imediato: todos os textos se parecem, o que mostra que vieram de uma fonte comum, no caso a empresa Matos & Associados, advogados da tv, pródigos em lançar pequenas malicias nos textos.
Será que os jornais Gazeta Mercantil e Valor, e as revistas Época e Veja não tinham nenhum estagiário capaz de verificar que sou formado em publicidade e atuo no ramo de comunicação? Tinham todos que usar a informação, errada, de que sou "um fotógrafo"?
Será que nenhum dos "jornalistas" destes veículos, que se dizem sérios, poderia ir ao site do INPI, ler a Lei Brasileira de Marcas e Patentes e os registros de marcas da Globo antes de escrever uma montanha de asneiras? Quem faz estes veículos, o porteiro?
Será que nenhum dos "jornalistas" acessou o site do jornal The Brazilian (www.thebrazilian.com), antes de descrevê-lo (todos eles, em conjunto) como "uma revista digital"? Com firma aberta em Londres desde 98 (The Brazilian Ltd), o jornal estampa logo na entrada do site o slogan "Um jornal com opinião própria".
O contrário, como se vê, destes quatro veículos. Afinal, quem escreveu a matéria repetida por todos eles? Por que não citaram de vez a fonte, como manda a boa regra do jornalismo, ao invés de "assinar" como texto feito em cada um deles?
Veja, Época, Gazeta Mercantil e Valor demonstram não só uma completa ignorância do que seja uma marca, como um profundo desprezo pelo direito do leitor em ser bem informado.
Não informaram que a decisão da juíza de São Paulo foi de primeira instância e por isso posso recorrer em várias outras até que seja definitiva (já me preparo para recorrer, com o Dr. Daniel Neaimes). Fizeram questão de passar a decisão como definitiva.
Não informaram que os advogados da Globo sonegaram da juíza a informação de que a Globo não tinha marca registrada Globo Esporte em 1998, quando registrei o domínio (tinha sido extinta em 1992, seis anos antes).
Passaram, de propósito, a informação de que seria aberto processo no Ministério Público, onde "poderei pegar de dois a três anos de cadeia". A juíza apenas pediu a abertura. Não significa que haverá inquérito algum.
Todos os quatro usaram termos como "ladrão", "pirata", "roubou" o que se configura em calúnia e difamação. Tivessem o minimo de seriedade informariam a seus leitores que não é crime registrar dominios iguais a nomes conhecidos; que não é crime vender dominios; que sequer existe lei sobre o setor no Brasil.
O juiz José Cairo Jr, de Itabuna, lembra em seu site que o artigo primeiro do nosso Código Penal alerta que não pode haver crime sem que haja uma lei especificando o crime.
Ignorância, má-fé, falta de ética, mentiras. Veja, Época, Valor e Gazeta Mercantil agiram dentro do que existe de pior no jornalismo de aluguel, na chamada imprensa marrom.
Já que não se deram ao trabalho de aprender, ensino aqui o que é uma marca, como ela deve ser registrada e que direitos ela tem na legislação brasileira...
Siga os links abaixo para nossa "aulinha" e as respostas enviadas a cada veículo. Só os sérios publicaram a resposta...
A resposta à Gazeta Mercantil
A resposta ao jornal Valor
A resposta à revista Época
A resposta à revista Veja
A resposta ao site Blue Bus
A opinião dos internautas
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